Cuaderno (etno)gráfico
la construcción de una (etno)grafía dibujada enlos carritos presentes en un mercado público brasileño
DOI:
https://doi.org/10.21142/DES-1602-2024-0021Palavras-chave:
Diseño etnográfico, carros, mercado público, creatividad, BrasilResumo
El propósito de este ensayo es presentar y reflexionar sobre la creación de un «cuaderno (etno)gráfico» a partir de una investigación de maestría sobre los usos y sentidos atribuidos a los instrumentos con ruedas (carritos de mano, carritos de carga, carritos de refrigerador, carritos de almacén, carritos de supermercado, etc.), en un mercado público y sus alrededores (Velame, 2023) en João Pessoa-PB, Brasil. Entre 2021 y 2023, se produjeron dibujos, fotocollages y pinturas, formando una etnografía visual de los «carrinhos» presentes en la vida de diversos actores sociales. Este ensayo reflexiona sobre los procesos creativos, imaginativos y de organización de datos en la construcción de esta (etno)grafía dibujada, explorando una perspectiva visual sobre los carrinhos y sus narrativas. El trabajo se enriquece con las técnicas metodológicas, destacándose por la «descripción crítica y densa» (Tsing, 2019; Geertz, 2015), adoptando un enfoque etnográfico centrado en la «arte de ver, arte de ser, arte de escribir» (Winkin, 1998, p. 132).
Downloads
Referências
Amorim, L. e Velame, J. V. (2023). Fazer-cidade-em-rodas: uma (etno)grafia desenhada em um mercado público em João Pessoa-PB. Revista Mundaú, 14, 235-265. https://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau/article/view/15608/11196
Araújo, C. S. de. (2019). Etnografia com Crianças e Adolescentes que Fazem Frete com Carro de Mão na Feira Livre de Rio Tinto. [Trabalho de Conclusão de Curso em Antropologia, Universidade Federal da Paraíba].
Azevedo, A. G. (2016). Diário de campo e diário gráfico: contribuições do desenho à antropologia. Áltera, Revista de Antropologia, 2(2), 101-119.
Bonnot, T. (2002). L’objet tel qu’on s’en sert. Em La vie des objets. D’ustensiles banals à objets de collection. Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme.
Garcés, E. K. (2019). Comércio ambulante e os ofícios de rua: cidade, modernidade e mundo popular nos Andes. Em Cidades sul-americanas como arenas culturais. Sesc São Paulo.
Foucault, M. (2003). A ordem do discurso. Aula Inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Edições Loyola.
Gonçalves, A. O. e Abdalla, M. C. (2013). Na Banca de «Seu Pedro é tudo mais gostoso»: personalidade e sociabilidade na feira-livre. Ponto Urbe, 2, 1-7.
Ingold, T. (2012). Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, 18(37), 25-44.
Kuschnir, K. (2016). A antropologia pelo desenho: Experiências visuais e etnográficas. Cadernos de Arte e Antropologia, 5(2), 5-13.
Lévi-Strauss, C. (1996). Tristes Tropiques. Companhia das Letras.
Lewis, M. J. T. (1994). The Origins of the Wheelbarrow. Technology and Culture, 35(3), 453-475.
Marcus, G. E. (1995). Ethnography in/of the World System: The Emergence of Multi-Sited Ethnography. Annual Review of Anthropology, 24, 95-117.
Mauss, M. (2003). Sociologia e Antropologia. Cosac Naify.
Malinowski, B. (2018). Argonautas do Pacífico Ocidental. Ubu.
Mendonça, L. (2009). Sonoridades e cidade. Em C. Fortuna e R. P. Leite (orgs.), Plural de cidade: Novos léxicos urbanos (pp. 139-150). Almedina. https://estudogeral.uc.pt/bitstream/10316/80282/1/Sonoridades%20e%20cidade.pdf
Nascimento, W. (2017). Etnografia em uma Feira Livre: O Cenário, o Dia de Feira, os Personagens e a Sociabilidade. Em L. M. Ribeiro de Oliveira e M. A. Paz Tella (orgs.), Etnografias Urbanas, espaço, imagem e diferença na cidade (pp. 229-250). EdUFPB.
Richter, A. (2004). 發財還家: 中國吉祥畫的獨輪車圖案. Coming Home with Riches: The Wheelbarrow as an Auspicious Motif in Popular Chinese Prints. University of Colorado Boulder. https://spot.colorado.edu/~richtea/prints.html
Strathern, M. (2017). O efeito etnográfico. Ubu.
Tavares, B. L. (2005). Feira do Rolo na pedagogia da malandragem: memória e representações sociais no espaço urbano de Ceilândia/DF. [Dissertação Mestrado em Sociologia, Universidade de Brasília].
Taussig, M. (2011). I swear I saw this. Drawings in fieldwork notebooks, namely my own. University of Chicago Press.
Terra, P. C. (2007). Tudo que transporta e carrega é negro? Carregadores, cocheiros e carroceiros no Rio de Janeiro (1824-1870). [Dissertação apresentação ao Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense]. https://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2007_TERRA_Paulo_Cruz-S.pdf
Uriarte, U. M. (2013). Olhar a cidade: Contribuições para a Etnografia dos Espaços Urbanos. Ponto Urbe, 13. https://journals.openedition.org/pontourbe/774#quotation
Vedana, V. (2008). No mercado tem tudo que a boca come: estudo antropológico da duração das práticas cotidianas de mercado de rua no mundo urbano contemporâneo. [Tese de Doutorado em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul].
Velame, J. V. (2020). Experiências artísticas e encontros com alteridades: um estudo etnográfico dos ritmos e movimentos (a vida) no ambiente de um mercado público paraibano. [Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação em Antropologia, Universidade Federal da Paraíba]. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/19672/1/JVV03022021.pdf
Velame, J. V. (2023). Uma (etno)grafia desenhada dos usos e sentidos atribuídos às coisas com rodas nas práticas socioculturais de um espaço público urbano e seus arredores em João Pessoa–PB. 2023. [Dissertação, Mestrado em Antropologia, Universidade Federal da Paraíba].
Wagner, R. (2017). Símbolos que representam a si mesmos. Unesp.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Esta obra está bajo una licencia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
