Agência feminista descolonial: resistência das mulheres Sem Terra na interseção entre gênero e natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21142/DES-1703-2025-0046

Palavras-chave:

Ecologia política, agroecologia, descolonialidade, educação agroecológica, feminismos

Resumo

As experiências agroecológicas das mulheres Sem Terra emergem da valorização dos quintais produtivos. A educação agroecológica ocorre por meio da valorização de saberes empíricos mediados por conhecimentos ecológicos modernos, construídos no diálogo de saberes. A inclusão das mulheres em programas de compras públicas tem possibilitado maior autonomia econômica, capacidade de agência e ampliação da subjetividade ativa. Com isso, elas têm desenvolvido novos mercados e habilidades. Como desafios, destacam a necessidade de criar espaços de cuidado para as crianças, o enfrentamento das violências de gênero, a sobrecarga de trabalho e a escassez de financiamento. Essas demandas são apoiadas pelo feminismo camponês popular. Suas ações refletem sobre alimentação, agricultura, gênero e reforma agrária; estimulam a construção de uma prática socioambiental crítica; avançam na descolonização de gênero e da natureza; e anunciam a urgência de construir uma ética democrática do cuidado com as múltiplas formas de vida da Terra.

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Biografia do Autor

  • Cristiane Coradin, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. São Paulo, Brasil

    Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento. 

  • Sonia Fátima Schwendler, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Brasil

    PhD em Iberian and Latin American Studies. 

  • Alfio Brandenburg, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Brasil

    Doutor em Ciências Sociais.

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Publicado

2025-08-29

Como Citar

Agência feminista descolonial: resistência das mulheres Sem Terra na interseção entre gênero e natureza. (2025). Desde El Sur, 17(3), e0046. https://doi.org/10.21142/DES-1703-2025-0046

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